Agências derrotadas para a Rio-2016 minimizam possível plágio em logo e descartam recorrer - PDV News
Sobre o possível plágio da marca escolhida, desenvolvida pela agência carioca Tátil, as concorrentes avaliaram que é normal ocorrerem semelhanças e que raramente um projeto não remete a outro já existente.
‘É evidente que não foi plágio. Essa acusação é leviana. A Tátil é uma agência qualificada, com larga experiência no mercado. Utilizaram um formato universal, com pessoas de mão dadas’, afirmou Silvio Silva Junior, dono da Lúmen Design.
Sócio da Brainbox Design, Zeh Henrique Rodrigues explicou que, ao desenvolver uma marca, sua agência faz um longo trabalho de pesquisa para verificar se já existe alguma outra muito semelhante, mas que é impossível rastrear tudo.
‘Já ocorreu de termos que cancelar uma marca já definida e aprovada pelo cliente por termos descoberto uma outra com certa semelhança. Decidimos que era melhor não usá-la’, comentou.
Em nota, o COB informou ter feito, juntamente com o COI (Comitê Olímpico Internacional), uma ‘extensa busca mundial de marcas que tivessem elementos presentes na marca dos Jogos Rio 2016’. As marcas encontradas, segundo o COB, não apresentavam conflito com a logo da Rio-2016.
A licitação para a escolha da logomarca foi aberta em março, e 139 empresas se inscreveram. Na apresentação da documentação, 87 permaneceram no processo. Em agosto, oito agências foram qualificadas para a final.
Fonte: Folha de SP
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